O Relato De Lázaro Machado De Souza E A História de Guaraçaí

Nos anos 1980, Emílio Figueira tinha a ideia fixa de escrever um livro sobre a história de Guaraçaí. Ao saber que na outra escola, a EEPSG “Juventino Nogueira Ramos”, tinha um inspetor de aluno que era filho de Capitão João Machado, um senhor muito simpático chamado Lázaro Machado de Souza. Sua mesa era embaixo da escadaria da escola. Emílio foi até lá, falou-lhe do seu projeto de livro e pediu sua colaboração. Seu Lázaro lhe pediu para lhe procurar na próxima semana. Foi o que o escritor fez e o Lázaro lhe me entregou um canudo de papel. 

Em um trecho da edição comemorativa dos 30 aos do livro NOITES GUARAÇAIENSES, Emílio Figueira relembra: “Quando abri o canudo, ele havia escrito à máquina um resumo da história da cidade e, ao final, datou – 26 de junho de 1986 – e assinou. Seu Lázaro já é falecido. Guardo até hoje essas folhas, assim como algumas fitas cassetes de depoimentos dele de quando, mais tarde, eu ia à sua residência e ele me narrava vários fatos históricos. Considero esse material uma documentação histórica!





Em outro trecho da mesma obra, Emílio Figueira relata:

“Fato é que o “Correio Guaraçaiense” nunca saiu do papel. Assim como inúmeras ideias e projetos que eu traçava durante a minha adolescência que se contar dariam um livro. Mas por meio deles sempre fui uma pessoa criativa e que queria ver as coisas acontecerem. 

“Hoje a documentação do “Fim de Semana Cultural”, do jornal “Correio Guaraçaiense” e texto escrito pelo Seu Lázaro, além de gravações em fitas cassetes, estão todas organizadas em pastas no meu arquivo pessoal. Embora ache que elas pertençam à cidade, dói-me pensar que Guaraçaí não tem um museu ou Casa de Cultura para que eu possa deixar esse material em um local adequado para ser conservado”. 

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